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Seul e Busan: uma imersão coreana


Rachel Guerrante é identificada com a cultura da Coreia do Sul e aproveitou suas férias para realizar uma imersão local. A publicitária, que trabalha com Marketing de Relacionamento, visitou entre o dia 1º de abril e o dia 3 de maio desse ano duas das principais cidades do país: Seul e Busan. Confira como foi essa experiência agora!


1. O que levou você a escolher esse destino?

Foi uma junção de coisas - além de já gostar da cultura, escutar músicas e assistir séries coreanas, eu também já estudava o idioma há um ano. Então tudo isso fez com que houvesse um interesse de visitar a Coreia.

Sendo assim, tirei o máximo de tempo de férias possíveis no meu trabalho e aproveitei para não só visitar, mas também fazer um curso de coreano enquanto estivesse por lá. Então, nas três primeiras semanas combinei os estudos com os passeios e a última deixei livre para apenas passear e aproveitar os últimos dias das férias em Seul.

Foto: Acervo pessoal/Rachel Guerrante

2. Quais pontos turísticos você conheceu?

Conheci muitos pontos turísticos incríveis, mas alguns que não posso deixar de mencionar são:

  • Em Seul - Namsan Tower, Starfield Library, Bukchon Hanok Village, Gyeongbokgung Palace, Gwanjang Market, Myeongdong Shopping Street, Seoul Forest e Rio Han;

  • Em Busan - Gamcheon Cultural Village, Orkyudo Skywall, Horangi Gelatto, praia de Haeundae e praia de Gwangalli;

3. Quais aspectos culturais, como gastronomia, hábitos e eventos, você teve a oportunidade de conhecer e experimentar?

Eu tive a oportunidade de me aventurar na gastronomia - eu sou uma pessoa com uma certa seletividade na hora da comida, que não costuma gostar de experimentar coisas novas, além de não comer absolutamente nada verde. No entanto, prometi para mim mesma que nessa viagem experimentaria de tudo, mesmo que isso significasse não gostar dos pratos.

Isso me trouxe um resultado muito satisfatório no final, pois ao mesmo tempo que não gostei de muitos pratos, amei diversos outros. Muitas pessoas tem a concepção errada da gastronomia da Coreia e, por vezes, confundem com a comida Japonesa. Tendo ido e provado dos pratos mais picantes e diferentes aos mais simples, posso indicar alguns que amei: bulgogi, jajangmyeon, kalguksu, tonkatsu...

Para além da culinária, fui também em pop-up stores, eventos temporários de grupos de k-pop e em um festival chamado Seoul Festa que movimentou a cidade em diferentes áreas. É realmente incrível a magnitude com que esses eventos são realizados por lá. As lojas são sempre super montadas e decoradas, assim como os eventos que estão sempre cheios de atividades interativas para os fãs. É sempre como um grande espetáculo.

Foto: Acervo pessoal/Rachel Guerrante

4. O que mais chamou sua atenção ao longo do período no local?

Definitivamente o que mais me chamou a atenção nesse tempo em que fiquei por lá foi a diferença para o Brasil, mais especificamente para a cultura que temos aqui. Senti que o país é muito solitário de uma forma geral, enquanto que aqui, nós brasileiros somos mais calorosos até nos mínimos detalhes. E isso acaba fazendo falta depois de um tempo, até mesmo para uma pessoa mais introvertida.


5. É um lugar acolhedor?

Eu diria que é um país turista friendly, no sentido de que você não fica perdido se souber inglês ou tiver um celular com internet e um tradutor. Mas no geral, acolhedor não. Senti que são poucas as pessoas que vão, de fato, se esforçar para te ajudar caso precise de algo. Na minha percepção, culturalmente, os coreanos acabam vivendo muito para eles mesmos - o que acaba sendo bem diferente do Brasil. Todas as pessoas com quem acabei tendo mais contato por lá em momentos que precisava de ajuda, ou até mesmo na hora de oferecer para tirar uma foto que fosse, eram geralmente estrangeiros que também estavam viajando pela Coreia.

Foto: Acervo pessoal/Rachel Guerrante

6. Qual foi a sua melhor experiência no local?

Tive duas experiências incríveis completamente distintas, não consigo escolher dentre elas. A primeira: ver as flores de cerejeiras que ainda estavam desabrochando. É algo realmente único e extremamente bonito. E a segunda: ver ao vivo os integrantes de um dos meus grupos de k-pop favoritos, oportunidade que não sei se terei novamente.


7. O que uma pessoa que está indo pela primeira vez não pode deixar de conhecer/fazer?

Antes de tudo recomendo montar um roteiro, hoje em dia dá pra encontrar informações e dicas de tudo na internet e montar conforme o que você preferir. Caso esteja indo na época das cerejeiras, não tem como não ir ver! A Seoul Forest é um ótimo lugar para isso.

Também não tem como deixar de passear no Rio Han e assistir o show da Banpo Bridge se estiver na época. Assim como visitar também o Gyeongbokgung, o maior dos palácios de Seul que ainda está de pé da dinastia Joseon. Ah, claro, se a pessoa for fã de k-pop como eu, vale super a pena fazer um tour pelas agências e pontos mais conhecidos (e Myeongdong é o lugar para comprar álbuns super em conta).

Foto: Acervo pessoal/Rachel Guerrante

8. Se alguém pergunta se vale a pena viajar para a Coreia do Sul, o que você responderia?

Vale super a pena! Recomendo ir e passar um tempo legal para poder visitar tudo que quiser com calma. Apesar de ser um país que não me veria morando, com certeza gostaria de voltar em breve. São muitos pontos turísticos e muitas lojas para ver, além de muita história para absorver. Já sinto saudades de tudo que vivi por lá.

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