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Lucerna e Monte Titlis: paraísos contagiantes na Suíça!




Já imaginou visitar a Suíça pelo menos duas vezes ao ano? Vanda Catão pode falar como é! Ela é representante da cidade de Lucerna e do Monte Titlis, além de criadora de conteúdo digital, e conta em entrevista ao blog da axis travel & business sua experiência nesse destino fantástico! Confira a seguir:


1. O que te motiva em falar e representar esses destinos?

A Suíça, de uma maneira geral, sempre exerceu fascínio para minha alma viajante por possuir uma mobilidade fantástica que une absolutamente tudo. Cidade com vilarejo, vilarejo com montanhas de cume nevados inclusive no verão, praia e neve no mesmo dia, festivais de música. Tudo isso devido à localização privilegiada desses dois destinos (Lucerna e Titlis) e também do país em geral, já que é localizado no centro da Europa. Isso permite combinações incrivelmente memoráveis com outros lugares dentro da Suíça e em outros destinos europeus .


2. Qual época do ano você indicaria para um viajante de primeira vez?

Lucerna e Titlis são destinos de ano inteiro. No entanto, entre a primavera e o verão (maio a outubro) surpreende mais o brasileiro. O motivo para isso é a alegria contagiante dos festivais de música nas ruas, encontros ao pôr do sol, à beira do Lago Lucerna ou também navegando por ele a bordo de um iate ou barco a vapor por suas águas calmas e translucidas. E também conectando a cidade em rotas panorâmicas de trem que dá acesso a vilarejos que abrigam montanhas com neve eterna e diversas atividades em contato com a natureza, como tirolesa e patinetes para descer as veredas.

(Fotos: Acervo pessoal)


3. Quais aspectos culturais, como gastronomia, hábitos e eventos, você teve a oportunidade de conhecer e experimentar?

A cultura é diversificada e muito fácil de acessar. Quem gosta de arte vai se encantar com o Rosengart Collection (que abriga obra de 23 artistas entre Paul Klee, Monet, Cezane e a raridade dos rascunhos de Pablo Picasso). O KKL Luzern, centro de convenções e cultura de Lucerna (obra do famoso arquiteto Jean Nouvel) abriga uma das melhores salas de concertos da Europa, além do museu de arte, cafeterias e restaurantes. O cartão postal, a Chapel Bridge, é a ponte de madeira mais antiga e conservada da Europa e liga a cidade antiga a parte nova. Na gastronomia temos mais de 20 restaurantes premiados pelo Gault Millau. E no vilarejo de Engelberg encontra-se um mosteiro beneditino com 900 anos de histórias, abrigando o maior órgão da Suíça, com 9097 tubos de ressonância para 137 registros.

(Foto: Acervo pessoal)


4. Quais pontos você apontaria para encorajar quem ainda não conhece o destino e para quem deseja reviver a experiência?

Lucerna fornece gratuitamente um cartão de mobilidade para quem se hospeda em qualquer hotel credenciado ao Departamento de Turismo local (ou seja, a maioria deles), permitindo se deslocar sem custo pela cidade e redondezas de ônibus, trens e bondes ao longo da estadia. Além dos restaurantes tradicionais, há uma série de bistrôs e confeitarias, como a Bachmann, que possui lanches rápidos. Você pode consumir no local ou na margem do lago, como um piquenique urbano (muito comum entre os locais), otimizando tempo e custo, além dos diversos take away (sistema no qual o cliente faz seu pedido e retira no local).

Um outro diferencial da região é a possibilidade de acessar Titlis e vivenciar a experiência de cidade e vilarejo sem grandes baldeações e a 40 minutos de trem. Uma sensação incrível ver a paisagem se transformando ao longo da viagem, saindo de áreas urbanas e acessando áreas rurais, com as lindas e coloridas flores alpinas e as charmosas vaquinhas suíças.

(Foto: Acervo pessoal)


5. É um lugar acolhedor?

Sim, totalmente. A hospitalidade suíça é reconhecida internacionalmente. Eles gostam de receber e mantêm uma ótima relação com os brasileiros, muitos conhecem o idioma e até falam. Também há atualmente uma grande mão de obra nos hotéis, restaurantes e pontos turísticos oriunda de Portugal e de alguns brasileiros, ajudando bastante a indústria do turismo local. Além do inglês, idioma amplamente falado.


6. Qual foi a sua melhor experiência no local?

Ter vivenciado a experiência de curtir praia de rio no verão e no mesmo dia estar no meio da neve.

(Fotos: Acervo pessoal)


7. O que uma pessoa que está indo pela primeira vez não pode deixar de conhecer/fazer?

Andar a pé pela cidade de Lucerna, acessar a neve eterna a 3020 metros de altitude em uma gôndola giratória no Monte Titlis e caminhar pelas muralhas medievais que cercam a cidade, caminhar e comprar souvenirs na Old Town com suas ruas de pedestres, fazer um passeio de barco gratuito disponível via Swiss Pass, compras com ótimo custo-benefício (como relógios na Bucherer e artigos da Victorinox).


8. Qual o mínimo de dias você recomendaria para ter todas essas experiências e ainda combinar com outras?

Mínimo de três noites em Lucerna e uma noite em Engelberg/Titlis para fazer o passeio pela montanha e também vivenciar uma experiência de vilarejo. Somando três dias para combinar com outras regiões, totaliza de 6 a 7 dias no mínimo.

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