A professora Bianca Gonçalves e seu pai, o empresário Wilson, viajam juntos sempre que podem. Em maio deste ano não foi diferente! Eles conheceram Alemanha, Áustria, República Checa e Hungria em 17 dias. Na entrevista concedida por Bianca, ela contou como foi a experiência da dupla pela Europa Ocidental. Saiba agora!
1. O que levou você a escolher todos esses destinos?
Eu sempre viajo com meu pai. Nós ficamos em busca de passagens baratas e, por isso, costumo dizer que os lugares que nos escolhem (risos). Surgiu uma passagem barata pra Frankfurt e aproveitamos para fazer a Europa Ocidental, uma viagem que meu pai sempre quis fazer. Cada trecho de mudança de país foi feito de trem e isso nos levou a pensar em um roteiro estratégico para que a locomoção não fosse muito grande, visto que nosso tempo de viagem era curto.
2. Quais pontos turísticos você conheceu?
Em Munique quase não entramos em museus, aproveitamos para ver toda a beleza da cidade, são muitas praças lindas e aconchegantes. Aproveitamos para conhecer o campo de concentração de Dachau, que apesar de todo clima e energia do lugar, foi uma experiência muito marcante. De Munique também pegamos um trem e fomos para Baviera conhecer o Castelo Neuschwanstein, o qual inspirou o Walt Disney a fazer o castelo da Cinderela na Disney de Orlando. Em Viena fomos a um dos jardins mais bonitos que visitamos (Volksgarten), Stadtpark, Stephanplatz, Palácio Belvedere, Botanical Garden, Kaiser Wiese Park (parque com a roda gigante mais antiga do mundo) e comemos a torta mais famosa de Viena no Cafe Sacher Wien. Em Budapeste nós andamos de barco no Rio Danúbio, conhecemos o castelo, fomos na St. Stephen's Basilica e fomos na Termas de Széchenyi, um lugar que lembra um clube, com várias piscinas e cada uma delas com uma temperatura diferente. Em Frankfurt nós aproveitamos para fazer compras. Em Praga subimos a torre da Câmara Municipal de Praga, fomos na Old Town Square, vimos o pôr do sol na Ponte Charles, conhecemos várias igrejas lindíssimas, fomos no castelo de Praga, Malá Strana, Marienplatz e no Petrin Gardens.
Bianca e Wilson em registro no Castelo Neuschwanstein (Fotos: Acervo pessoal)
3. Quais aspectos culturais, como gastronomia, hábitos e eventos, você teve a oportunidade de conhecer e experimentar?
Em Munique tivemos uma experiência muito legal porque estava tendo uma feira com algumas barracas vendendo cerveja e comidas típicas. Foi até engraçado porque quando meu pai comprou uma cerveja, ele pagou mais caro do que estava no cardápio. Ficamos nos questionando o motivo, mas não falamos nada com o garçom. Junto com a cerveja, ele tinha comprado uma água pra mim que veio em um copo de vidro. Assim que acabei de beber, botei o copo no balcão e prontamente o garçom me devolveu 1 euro pelo copo. Percebemos que o preço do cardápio era o preço do líquido e muita gente que não sabia, ia embora e deixava o copo no canto. Aproveitei para catar alguns copos e no final a cerveja e a água ficaram de graça (quase viro garçonete na Alemanha, risos).
Na Áustria percebemos a presença da frase “No Cangurus in Austria” (traduzida por “Sem cangurus na Áustria”) na maioria das lojas que vendiam lembrancinhas. Achamos bem curioso o fato e nos chamou atenção, talvez as pessoas confundam Áustria com Austrália.
Em Praga notamos a grande quantidade de Igrejas Católicas. Já em Budapeste nos chamou a atenção a divisão dos lados pelo Rio Danubio em “Buda” e “Peste”.
4. O que mais chamou sua atenção ao longo desse período viajando?
A beleza das igrejas que visitamos me marcou bastante. Uma mais linda que a outra.
Bianca em registro nas cidades de Praga e Viena, respectivamente (Fotos: Acervo pessoal)
5. São lugares acolhedores?
São!!! Principalmente os lugares "menores", como Praga e Budapeste.
Registro em Budapeste (Foto: Acervo pessoal)
6. Qual foi a sua melhor experiência nos locais?
Alguns dias antes da viagem o meu pai tinha sofrido um acidente e não sabíamos mais se conseguiríamos viajar. Sempre fomos muito devotos do Menino Jesus de Praga e, sem dúvidas, estar em Praga e visitar as igrejas lá nos emocionaram de forma única, principalmente a Igreja do Menino Jesus de Praga.
7. O que uma pessoa que está indo pela primeira vez não pode deixar de conhecer/fazer?
É até difícil escolher pontos específicos de uma viagem tão incrível. Acho que é importante definir suas prioridades viajando e o que você gosta de fazer. Eu, particularmente, amo conhecer igrejas novas, mesmo que não muito famosas e amo a natureza. Recomendaria, sem pensar, todos os parques e/ou jardins que visitamos.
8. Se tivesse a oportunidade, retornaria aos mesmos locais?
Com certeza! Cada viagem é única, apesar do mesmo lugar, a experiência sempre vai ser diferente (e mesmo se fosse a mesma, estaria super satisfeita).
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